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Servidores da Funasa rejeitam indicação de superintendente


 
 

Todos os servidores da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) em Rondônia rejeitaram ontem, durante reunião em Porto Velho, a indicação do nome de Ivo Benitez  para o cargo de superintendente regional do órgão no Estado. Benitez é ex-procurador-geral de Justiça de Rondônia.

Um dos pontos apontados pelos servidores para a recusa de Benitez é o fato dele não pertencer ao quadro de servidores, requisito principal para que um candidato possa assumir o controle do órgão.

De acordo com servidores – muitos com mais de 40 anos de trabalho prestado à Funasa -, Rondônia é o único Estado que até o momento nunca ninguém que não pertencesse ao quadro de técnicos havia assumido a superintendência.

Eles alegam que se for aberta a exceção, não haverá mais como assegurar que para ocupar o cargo de superintendente o indicado seja da área técnica, conheça a instituição e pertença aos quadros da fundação.

Segundo os servidores, a indicação de Ivo Benitez é política e teria sido “costurada” pela deputada federal Marinha Raupp, do PMDB.Eles reconhecem as qualidades pessoais e profissionais do ex-procurador do MP, mas salientam que ele não está sendo indicado pelo fato de ter sido membro do Ministério Público, mas sim pelo fato de estar de acordo com o projeto político-partidário do PMDB rondoniense, tanto é que recentemente, para poder ser indicado superintendente da Funasa se desfilou do partido político que até então militava (PSDB).

Os servidores não aceitam que a Funasa seja moeda de troca para acomodação polico-partidária.

 

APOIO DO SINDICATO

Em nota divulgada na imprensa, a diretoria do Sindsef-RO  afirma ser solidaria aos servidores da FUNASA/RO que não aceitam a nomeação de Superintendente estranho ao quadro funcional daquela Instituição.

De acordo com a direção, há o entendimento que é chegado à hora de darmos fim a nomeações meramente políticas, iniciando uma nova prática no Serviço Público Federal, garantindo indicações técnicas, comprometidas com as missões dos órgãos públicos, evitando mazelas tão duramente questionadas pela sociedade brasileira nos últimos dias, que não aceita mais o apadrinhamento político, sustentação maior da corrupção que assola nosso país.

Por um Brasil sem corrupção e sem apadrinhamento político.